Espegel Alonso, Carmen ; orcid:0000-0002-0864-9491Medrano, Leandro2024-07-172024-07-172022https://biblioteca-juandevillanueva.coam.org/handle/123456789/2394https://oa.upm.es/69901/Los crecimientos residenciales masivos han sido una parte representativa de la producción arquitectónica desarrollada en el siglo xx. Esto ha propiciado planteamientos territoriales, entendiendo la arquitectura y el urbanismo como una pareja inseparable. La presente investigación analiza la evolución de las producciones masivas de vivienda, centrándose en sus planteamientos en la gran escala y prestando especial atención a aquellas tendencias morfológicas extra-largas y de dimensiones territoriales. Para ello, se ha generado un análisis de casos teóricos y construidos que se consideran de especial relevancia, aportándose una panorámica de Europa y Estados Unidos, desde principios del siglo xix hasta 1924; los enfoques reveladores de la Unión Soviética; los fundamentos conceptuales en Europa entre 1925- 1945; las experimentaciones latinoamericanas; así como los planteamientos teóricos esperanzadores de la posguerra. Esta revisión da paso a una contextualización más específica sobre los ejemplos de vivienda colectiva entre 1945-1967 y 1968-1986 en Reino Unido e Italia, generándose una comparativa entre las estrategias de los ganadores y los perdedores de la Gran Guerra y detectándose las Infraestructuras Residenciales XL llevadas a cabo. Este tipo arquitectónico consiste en edificios residenciales con una longitud de fachada mayor de la estándar, superando los 300 metros; con comunidades de más de 1.000 residentes; y con características intrínsecas a la urbanidad, como calles elevadas, diferentes velocidades de recorrido, espacios para el encuentro, servicios y otros usos. Mayoritariamente desarrollados entre las décadas de los años 20 y 70, estos artefactos fueron presentados como las construcciones del futuro que ejemplificaban la vivienda del Movimiento Moderno. Su evolución con el trascurrir del tiempo ha pasado por diferentes etapas, tanto de aceptación, como de rechazo debido a su mal uso y deterioro, por parte de usuarios y crítica. Esto los ha convertido en objeto de estudio y reconocimiento en un periodo reciente, lo que ha conllevado su consecuente recuperación y puesta en valor. Estas piezas comienzan a ser consideradas como bienes patrimoniales en sus respectivos contextos urbanos debido a las grandes comunidades que han generado y, desde la disciplina, han dejado de entenderse como máquinas del habitar, para ser interpretadas desde una lectura más humana. Estas construcciones son ahora soportes de entornos domésticos generadores de encuentros habituales entre sus vecinas y vecinos. Para el estudio pormenorizado de las Infraestructuras Residenciales XL se han seleccionado un caso británico y otro italiano del primer y segundo periodo de la segunda posguerra. Se analizarán y redibujarán el Edificio Park Hill, Quartiere Forte Quezzi, Byker Wall y Quartiere di Corviale, exponiéndose las transformaciones sufridas y su realidad contemporánea, así como datos y parámetros que serán comparados para obtener un entendimiento de estos soportes. En este sentido, cada uno de los ejemplos seleccionados muestra una estrategia de intervención diferente, como la rehabilitación parcial, el control programático, la renovación de la gestión, la regularización de ocupaciones ilegales y la reestructuración de las áreas de acceso. La investigación se completa con un Catálogo que compila las Infraestructuras Residenciales XL construidas más significativas entre 1919-2019, con un total de 86 casos, así como con tres ContraCatálogos de vivienda masiva o longitudinal que muestran casos que pudieran parecer IRXL pero no lo son, divididos en Catálogo de crecimientos residenciales masivos; Catálogo de bloques de vivienda para generación de comunidad; y Catálogo de bloques residenciales extra-largos. ----------RESUMO---------- Os crescimentos residenciais masivos têm sido uma parte representativa da produção arquitetônica desenvolvida no século xx. Isso tem levado a abordagens territoriais, entendendo a arquitetura e o planejamento urbano como um casal indissociável. Esta pesquisa analisa a evolução das produções massivas habitacionais, enfocando as suas abordagens na larga escala e dando atenção especial às tendências morfológicas extralongas e de dimensões territoriais. Para isso, foi gerada uma análise de casos teóricos e construídos que são considerados de especial relevância, proporcionando um panorama da Europa e dos Estados Unidos, do início do século xix a 1924; as abordagens reveladoras da União Soviética; as bases conceituais na Europa entre 1925-1945; os experimentos latino-americanos; bem como as abordagens teóricas esperançosas do período de pós-guerra. Esta revisão dá lugar a uma contextualização mais específica sobre os exemplos de habitação coletiva entre 1945-1967 e 1968-1986 no Reino Unido e Itália, gerando uma comparação entre as estratégias dos vencedores e vencidos da Segunda Guerra Mundial e detetando as Infraestruturas Residenciais XL realizadas. Este tipo arquitetônico consiste em edifícios residenciais com comprimento de fachada maior que o padrão, superior os 300 metros; com comunidades de mais de 1.000 residentes; e com características intrínsecas à urbanidade, como ruas elevadas, diferentes velocidades de percorso, espaços de encontro, serviços e outros usos. Desenvolvidos principalmente entre as décadas dos anos 20 e 70, esses artefatos foram apresentados como as construções do futuro que exemplificaram a morada do Movimento Moderno. A sua evolução ao longo do tempo passou por diferentes fases, tanto de aceitação como de rejeição devido ao seu uso indevido e deterioração, por parte dos utilizadores e críticos. Isso os tornou objeto de estudo e reconhecimento em um período recente, o que levou à sua consequente recuperação e valorização. Estas peças começam a ser consideradas bens patrimoniais nos respectivos contextos urbanos devido às grandes comunidades que geraram e, a partir da disciplina, deixaram de ser entendidas como máquinas de viver, para serem interpretadas a partir de uma leitura mais humana. Essas construções agora são suportes para ambientes domésticos que geram encontros regulares entre seus vizinhos. Para o estudo detalhado das Infraestruturas Residenciais XL, foram selecionados um caso britânico e um caso italiano do primeiro e segundo periodo de pós-guerra. O Edifício Park Hill, Quartiere Forte Quezzi, Byker Wall e Quartiere di Corviale serão analisados e redesenhados, expondo as transformações sofridas e a sua realidade contemporânea, bem como dados e parâmetros que serão comparados para obter uma compreensão destes suportes. Nesse sentido, cada um dos exemplos selecionados mostra uma estratégia de intervenção diferente, como reabilitação parcial, controle programático, renovação da gestão, regularização de ocupações ilegais e reestruturação de áreas de acesso. A investigação é concluída com um Catálogo que compila as Infraestruturas Residenciais XL mais significativas construídas entre 1919-2019, com um total de 86 casos, bem como com três ContraCatalogues de habitação masiva ou longitudinal que mostram casos que podem parecer ser IRXL, mas são não, divididos em Catálogo de crescimentos residenciais masivos; Catálogo de blocos habitacionais para geração de comunidade; e Catálogo de blocos residenciais extra-longos. ----------ABSTRACT---------- Massive residential sets have been a representative part of the architectural production developed in the 20th century. This has led to territorial approaches, understanding architecture and urban planning as an inseparable couple. The present research analyses the evolution of massive housing productions, focusing on their approaches on the large scale and paying special attention to those extra-long morphological tendencies and of territorial dimensions. For this, an analysis of theoretical and constructed cases that are considered of special relevance has been generated, providing an overview of Europe and the United States, from the early 19th century to 1924; the revealing approaches of the Soviet Union; the conceptual fundamentals in Europe between 1925-1945; Latin American experimentations; as well as the encouraging theoretical approaches of the postwar period. This review opens the way to a more specific contextualization on the examples of collective housing between 1945-1967 and 1968-1986 in the United Kingdom and Italy, generating a comparison between the strategies of the winners and losers of the Second World War and detecting the XL Residential Infrastructures carried out. This architectural type consists of residential buildings with a façade length greater than the standard, exceeding 300 meters; with communities of more than 1,000 residents; and with characteristics intrinsic to urbanity, such as streets in the sky, different travel speeds, meeting spaces, services and other uses. Mainly developed between the decades of the 20s and 70s, these artifacts were introduced as the constructions of the future that exemplified the housing of the Modern Movement. Its evolution over time has gone through different stages, both of acceptance and rejection due to its misuse and deterioration, by users and experts. This has made them an object of study and recognition in a recent period, which has led to their consequent recovery and enhancement. These pieces are beginning to be considered as heritage assets in their respective urban contexts due to the large communities that they have generated and, from the discipline, have stopped being understood as dwelling machines, to be interpreted from a more human reading. These constructions are now supports for domestic environments that generate regular encounters between their neighbours. For the detailed study of XL Residential Infrastructures, a British case and an Italian case from the first and second period of the second post-war have been selected. The Park Hill Building, Quartiere Forte Quezzi, Byker Wall, and Quartiere di Corviale will be analysed and redrawn, explaining the transformations suffered and their contemporary reality, as well as data and parameters that will be compared to obtain an understanding of these supports. In this sense, each of the selected examples shows a different intervention strategy, such as partial restoration, programmatic control, renewal of management, regularization of squatters, and restructuring of access areas. The research is completed with a Catalogue that compiles the most significant XL Residential Infrastructures built between 1919-2019, with a total of 86 cases, as well as three Contra-Catalogues of massive or longitudinal housing that show cases that might appear XLRI, but are not. Divided into Catalogue of massive residential sets; Catalogue of housing blocks for community generation; and Catalogue of extra-long residential blocks.application/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/es/info:eu-repo/semantics/openAccessArquitecturaInfraestructuras Residenciales XL : evolución de las producciones masivas de vivienda en la gran escalaTesis